Derecho del Turismo en las Américas

Hacia a una Protección Global para los Consumidores – Turistas 543 I. LA PROPUESTA BRASILEÑA DE CIPIP VII DE PROTECCIÓN DEL CONSUMIDOR, LA PROTECCIÓN DEL TURISTA EN BRASIL Y EN EL MERCOSUR Algunos datos sobre la visi ón legal del turismo en Brasil En Brasil, el turismo es una competencia compartida con los Estados (Art. 24 de la Constitución Federal de Brasil, 1988) y su fomento es un principio general de la actividad económica (Art. 180 de la Constitución Federal de Brasil, 1988) 24 . Es regulado por la Ley N.º 11.771, de 17 de setiembre de 2008, que crea el Sistema Nacional de Turismo y un Plan Nacional de Turismo como parte de una política del turismo (Artículos 4 a 14) y de fomento (Arts. 15 a 20) 25 . La Ley del Turismo también regla la prestación de servicios turísticos en general (Hospedaje, Agencias de turismo, transportadoras turísticas, organizadores de eventos, par‑ ques temáticos, acampamientos turísticos y actividades en general, Arts. 21 a 32), los deberes, derechos y la fiscalización 26 . Brasil tiene una Ley especial sobre las agencias de viajes (Ley N.º 12.974, 2014) 27 ; los contratos de transporte 28 y el timesharing 29 están tipificados en el Código Civil de 2002 (Ley N.º 10.406, 2002); sobre el contrato de turismo o el paquete de turismo 30 y estas actividades, se aplica también el Código de Defensa del Consumidor (Ley N.º 8.078, 1990) 31 . El Artículo 178 de la Constitución Federal determina que “ A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princí‑ 24 Véase SENADO FEDERAL, Turismo, 3. Ed., Brasília: Senado Federal, 2015, p. 8. 25 Así los artículos iniciales: “Art. 1 o Esta Lei estabelece normas sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico e disciplina a presta‑ ção de serviços turísticos o cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. Art. 2 o Para os fins desta Lei, considera‑se turismo as atividades realizadas por pessoas físicas durante viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a 1 (um) ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras”. 26 Véase SENADO FEDERAL, Turismo, 3. Ed., Brasília: Senado Federal, 2015, pp. 24 y ss. 27 Véase SENADOFEDERAL,Turismo, 3. Ed., Brasília: Senado Federal, 2015, p. 38: “Art. 2.º Entende‑se por Agência de Turismo a empresa que tenha por objeto, exclusivamente, a prestação das atividades de turismo definidas nesta Lei”. 28 Véase el Código Civil: “Art. 730. Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a trans‑ portar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas”. 29 Véa‑se el Código Civil, modificado por la Ley 13.777, 2018: “Art. 1.358‑C. Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada”. 30 GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. Dos contratos de Hospedagem, de Transporte de Passageiros e de Turismo , São Paulo: Ed. Saraiva, 2007, pp. 223 y ss. 31 ATHENIENSE, Luciana Rodrigues. A responsabilidade jurídica das agências de viagens . Belo Horizonte: Del Rey, 2002, pp. 5 y ss.

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